Como um Centro que fomenta pesquisa de discentes e docentes tornou-se um importante espaço de troca
Por Guilherme Guerra e Naiara Albuquerque
No ano de 2015, o Centro Interdisciplinar de Pesquisa (CIP) completou 15 anos. Criado em 2000, já fomentou mais de 300 pesquisas para docentes e discentes. A professora Cilene Victor, doutora em Saúde Pública e Mestre em Comunicação Científica e Tecnológica, entrou na Faculdade Cásper Líbero em 2013, onde é, até hoje, docente dos cursos de Relações Públicas e Jornalismo. Em 2014, quando passou a ser Coordenadora do CIP, a professora relembra do que o antigo diretor da instituição disse em uma de suas conversas: “Um professor que não pesquisa é um mero repetidor”, disse o professor a Cilene.
Hoje, em 2016, o CIP fomenta atualmente 23 projetos de pesquisa. São 15 bolsas de iniciação científica para alunos do segundo e terceiro ano de todos os cursos, e mais 8 bolsas para docentes da instituição.
A ROTINA
Atenção e cuidado são alguns dos adjetivos usados pela Coordenadora do CIP Cilene Victor, que conta como o processo de acompanhamento das pesquisas científicas é feito por ela. Como toda pesquisa, exige tempo e paciência – às vezes meses. “Acompanhamos o andamento e produção das pesquisas dos docentes, que é também encaminhado de forma anônima para dois avaliadores”, diz a professora. E continua: “Depois, [fazemos] o pente fino e a diagramação da [revista acadêmica] Communicare.”
O CIP possui três monitores, responsáveis por atender em turnos alunos, professores e ajudar na coordenação de projetos. A monitora Gabriela Glette, do terceiro ano de jornalismo, conta que a experiência como pesquisadora despertou nela o interesse na área acadêmica, e hoje quer seguir carreira na área. E o CIP oferece uma experiência sólida a pesquisadores e monitores, como é o caso da estudante.
Além disso, a sala está sempre cheia com pesquisadores. É o caso de Laura Uliana, estudante do terceiro ano de jornalismo e pesquisadora discente que estuda fotografia. Aulas teóricas na faculdade levaram-na ao CIP, e dali pretende tentar um mestrado em Nova Iorque.
Essa porta de entrada para o mundo acadêmico tem crescido na Cásper. Em 2014, a concorrência para iniciação científica por parte dos alunos de graduação era de um candidato por vaga. Em 2015, a concorrência aumentou para 2,5, até que em 2016 esse número teve um salto para quatro candidatos por vaga. Eram 15 vagas que foram disputadas por mais de sessenta alunos dos quatro cursos de graduação (Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Rádio, TV e Internet).
O CIP é, além de um importante fomentador de pesquisas, um mediador entre as coordenadorias dos quatro cursos de graduação, de pós graduação e, também, da coordenadoria de Cultura Geral. Auxiliando como apoiador da agenda de eventos da faculdade, como o PRATICOM que aconteceu esse ano.
Cilene Victor conta que, para o futuro, o CIP, além de ganhar ainda mais visibilidade na comunidade acadêmica, contribuirá para fortalecer a pesquisa em Comunicação Social da Cásper. Afinal, o CIP é o resultado de um trabalho coletivo.