Construindo uma nova moda: slow fashion vs. fast fashion

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Você sabe como são feitos os produtos que você usa? Você sabe do que é feito aquilo que você consome? Essas duas perguntas vêm modificando na última década o padrão de consumo ao redor do mundo, e, no mercado fashion, já promoveram mudanças consideráveis.

O modelo tradicional de produção e consumo mais conhecido como fast fashion está sendo paulatinamente reconsiderado pelo slow fashion.

Mas o que é slow e fast fashion?

Fast fashion são os produtos de moda feitos em grande escala, sejam estes roupas, acessórios ou sapatos. Por serem produzidos em massa, os itens fast demandam uma grande quantidade de mão de obra barata, sendo que muitas das marcas de fast fashion estão associadas a escândalos de uso de trabalho análogo ao escravo.

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Mercado de fast fashion é muito forte no Brasil (Foto: Bruna Baddini)

A moda fast fashion é, portanto, mais acessível, justamente por fazer uso de mão de obra barata e não utilizar produtos de alta qualidade.

Já os slow fashion são os produtos feitos em pequena escala, em geral por marcas de pequeno e médio porte que contam com poucas — ou nenhuma — lojas físicas. Isto permite que os produtos sejam feitos de maneira mais personalizada, valorizando o trabalho e a produção como um todo, e utilizando materiais de melhor qualidade, visando uma cadeia produtiva sustentável e embasada por uma ética ambiental, social e econômica.

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Materiais utilizados pela marca de slow fashion Guarda Mundo (Foto: Rafael Serra)

Desta maneira, os produtos slow tendem a ser mais caros e, por isso, menos acessíveis.

É como explica Ana Satti, a joalheira e fundadora da marca de joias Ana Satti, que surgiu em novembro de 2015. “Você entra em uma loja de fast fashion e compra roupas da ‘modinha’, pelas quais vai pagar baratinho, lavar uma vez e acabou. O que eu penso é em uma coisa que vai durar para sempre. Penso num trabalho feito a mão, não tem nada de maquinário, é feito um por um. É gente fazendo. E é uma coisa para sempre”.

Enquanto consumidora, Satti afirma valer mais a pena pagar um pouco mais caro e investir em algo que vá durar anos, “que eu vou poder passar para minha filha ou minha neta”, do que investir numa coisa que acabe logo.

A durabilidade dos produtos é uma das características da moda slow, resultado dos materiais de boa qualidade e a produção em pequena escala dos itens — que acabam por encarecer os preços.

“Acho que quando você pensa em slow fashion, você pensa em algo que você realmente quer. Então claro que os produtos são um pouco mais caros, mas são para que as clientes tirem proveito disso. Quando você tem um colar que gosta muito, é triste quando ele estraga”, explicou a fundadora da marca de bolsas personalizadas Guarda Mundo, Nicole Malo, surgida em 2011.

Construir uma nova moda

A slow fashion, vinda com toda uma tendência de consumo e modo de vida slow, foi possibilitado, segundo Milena Oliveira Sasdelli, consultora de brands e especializada em marketing da moda, pela existência de mecanismos e informações que possibilitam ao consumidor “fazer com que sua vontade pessoal interaja com o meio, sem degradar seu entorno”.

Ela explica que em países como Alemanha e Inglaterra, o mercado slow já está consolidado, que já existem lugares em que as pessoas têm outra relação com os produtos que consomem, o que, de acordo com Malo, tem a ver com “autoconhecimento, autovalor e se encontrar cada vez mais para não comprar adoidado sem saber exatamente o que se quer de fato comprar”.

No Brasil, o protagonismo financeiro do cenário de moda ainda está refém das grandes corporações como ZARA, Forever 21, C&A, entre outras, que pautam o consumo dos brasileiros e brasileiras. Porém, o surgimento de inúmeras marcas slow vem apresentando uma nova tendência de mercado e consumo, e se manifestando nos principais eventos do ramo, tais como SPFW, Casa de Criadores e Em Fio.

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O panorama das marcas slow fashion, por outro lado, ainda é muito disperso e associado a empresas de pequeno e médio porte com poucas ou até mesmo nenhuma loja física. Nos últimos três anos, porém, o crescimento médio dessas empresas em comparação com as fast fashion foi 4% maior.

Apesar dos números, tanto Satti quanto Malo dizem não ser fácil entrar no mercado tão consolidado da moda fast fashion com uma proposta diferente do que os consumidores e consumidoras estão acostumados.

Segundo Malo, não adianta “só ter um diferencial”. “A gente tem que ensinar as pessoas a consumir e isso é muito difícil. Acho que a mulher brasileira não se olha muito, ainda não pensa no que quer. Tem que vir outro e dizer: ‘isso é legal, pode comprar’”.

Analisando o cenário, Sasdelli não enxerga, apesar do crescimento do slow fashion, uma eventual extinção da fast fashion ou mesmo uma atrofia desse mercado por causa do poder e tamanho dessas grandes corporações fashion.

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“Acredito que paulatinamente o poder financeiro das grandes corporações será esvaziado pelos novos padrões de consumo — ainda que não dê para prever quando isso vai acontecer”, afirmou.

No entanto, como ela mesma pontua, isto não significaria uma mudança nos valores ou missões das grandes empresas e não eliminaria totalmente seu lucro, visto que sempre haverá pessoas que não estão dispostas, não conhecem ou até não têm condições de pagar pelo slow.

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Caixinha coletiva de absorventes íntimos demonstra sororidade na Casper Líbero

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Em um tempo onde casos de estupro coletivo são pautas midiáticas e o corpo da mulher é colocado ora como objeto sexual para o deleite masculino, ora como sujo e nojento, mulheres da Faculdade Casper Líbero levantam a bandeira da sororidade e coletividade e criam uma caixinha coletiva de absorventes para o banheiro.

Sororidade é um conceito muito utilizado no feminismo para descrever a coletividade entre mulheres que passa por cima das diferenças individuais e prega o amor entre mulheres contra o patriarcado, instituição mais robusta e cruel criada ao longo de nossa história.

A caixa coletiva de absorventes funciona da seguinte forma: cada vez que alguém é pega desprevenida e precisa de um pode passar por lá e pegar alguns, assim que puder, recomenda-se que ela deixe outra para a próxima mulher que passar pela mesma situação.

A caixinha foi colocada no 5º andar da faculdade como uma ideia inicial da Frente Feminista Casperiana Lisandra, mas dias depois foi jogada fora, pois por falta de aviso, faxineiras jogaram fora pensando se tratar de lixo. Com isso, a aluna do curso de Jornalismo do 3º ano, Sofia Rosas resolveu ajudar, comprou um recipiente de plástico, colocou um aviso em papel e os primeiros absorventes. “Eu não menstruo há 3 anos, mas já passei por vários apuros. Então, achei super bacana continuar com a ação” ela contou.

Já Beatriz Santoro, também aluna do 3º ano do curso de Jornalismo, conta que normalmente não utiliza absorventes íntimos descartáveis, mas um dia foi pega desprevenida e pôde recorrer a caixinha. Depois, mesmo não sendo adepta aos descartáveis, colocou alguns para repor.

Num ciclo de ajuda as mulheres que necessitam, todas saem ganhando!

Histórias esquecidas da Paulista 900

O prédio com o escadão mais famoso da Paulista acumula

diversas histórias que muitos desconhecem. Uma sala com os móveis do

falecido idealizador do edifício, projetos grandiosos e visitantes ilustres.

Pretendemos trazer ao conhecimento de todos um dos elementos mais

importantes que constituem essa faculdade: as histórias ocultas.

No décimo andar, uma sala se destaca quando comparada

às demais: a Sala Cásper Líbero. Um verdadeiro museu, que guarda os

pertences do ilustre fundador da primeira universidade de jornalismo da

América Latina.

Em seu testamento, Cásper Líbero havia deixado

instruções claras, para que após sua morte sua fortuna fosse utilizada

para construir o prédio que abrigaria a sede do jornal A Gazeta e a

instituição de ensino. Entretanto, poucos conhecem a verdade sobre

como o prédio deveria ter sido construído.

Segundo Ângela Esther de Oliveira, superintendente

patrimonial da Fundação Cásper Líbero, o prédio deveria ser muito

diferente do que é hoje em dia. “ O prédio foi planejado para ter o dobro

dos andares que tem hoje. Tanto que se você observar o pé direito do

prédio é enorme. Mas houve uma mudança na administração e esses

planos foram modificados.”

Entre as ideias descartadas, podemos encontrar vários

teatros e até mesmo uma piscina olímpica. “ O terceiro andar foi

planejado para conseguir suportar toneladas de água. Isso porque o

Cásper queria que o predio abrigasse além da faculdade e do jornal, um

centro esportivo”, revela Ângela, enquanto olha pela janela de sua sala no

décimo segundo andar para a Paulista.

Outras histórias estão condensadas entre os tijolos da

Paulista 900. Como a segunda quadra no sexto andar, que foi adaptada

para outros usos, ou o poço artesiano que jaz abaixo de toda a estrutura.

Talvez a mais curiosa das histórias seja a da assombração

que vaga pelos corredores. Muitos relatam experiências que fogem do

que a ciência pode explicar. Tudo isso, segundo Ângela, decorre de uma

pegadinha feita há alguns anos. Mas a história permanece, e quem conta

um conto aumenta um ponto.

Sim, as histórias permanecem. Mas precisam continuar

vivas, pois elas, entre tantas outras coisas, compõem a identidade do

prédio de doze andares situado na Avenida Paulista, n° 900.

“Se a grande mídia não nos quer ver, façamos ver”

É possível ver indígenas e imigrantes como cidadãos comuns nas grandes cidades? Dificilmente vamos encontrar na memória a lembrança de algum personagem de protagonismo social que seja índio ou imigrante, é como se eles fossem invisíveis. A segunda mesa do período noturno da Semana de Cultura Geral foi mediada pela docente Sandra Goulart, da qual leciona antropologia na faculdade Cásper Líbero. A mesa colocou em debate as questões citadas, acima.

Grupos marginalizados e excluídos

Marcelo Hayde foi o primeiro convidado que teve o direito de fala, no debate. O palestrante é diretor do Adus – Instituto para reintegração de refugiados. A instituição ensina língua portuguesa e proporciona assistência social, atendeu 1000 pessoas em 2015.“Difícil relação do Brasil e os refugiados, então, o Adus faz uma mediação entre a sociedade brasileira, o refugiado e o empregador”.

Além de trabalhar no Adus, Marcelo Hayde é advogado, portanto, ele dá uma visão dessa área sob a luz do direito, segundo ele: “o refugiado está legalmente no Brasil, a pessoa é solicitante de refúgio”.

Marcelo Hayde completa: “Por definição o refugiado é uma pessoa que sofre perseguição em seu país, seja por sua etnia, raça, religião ou outras questões.” É importante enfatizar que o refugiado não queria sair do país, ele tinha a vida dele estabilizada no seu país de origem e só saiu devido a perseguição.

O Brasil dá refúgio para quem passou por grave problema com os direitos humanos em outros países. Atualmente a legislação brasileira tem 25 mil pedidos de refúgio.

A segunda palestrante a se pronunciar foi a Cristina Castilho, atriz, ela veio para representar o convidado que não pode comparecer, Patrick, uma ator haitiano que estrela a  peça “Cidade Vudu”.

Cristina Castilho começou a sua fala com um questionamento: “Que alteridade é essa? Que outro é esse? Será tão distante?”

O primeiro argumento apresentado para tal temática é o “Estatuto do estrangeiro” de 1980, do qual tem por intuito punir: “Estrangeiros que participam de atos políticos podem ser detidos e expulsos do país”.

É uma maneira de cercear a cidadania política do estrangeiro, caso o imigrante seja pego numa manifestação, a pena vai de um a três anos, ou pode até expulso do país.

Além de não poder ir em manifestações, não é permitido fazer parte de sindicatos, nem órgãos de produção de opinião, como uma TV ou um rádio.

Em contrapartida a esse regime de exclusão por parte do governo, existe a marcha dos imigrantes. Uma manifestação organizada por ONG’S e associações, o maior objetivo dessa marcha é dar direito ao voto, aos que não possuem nacionalidade brasileira, mas são residentes no país.

Além da marcha dos imigrantes, existe a frente das mulheres imigrantes, com a forte luta de: “Fazer se ver, através dos coletivos, da luta e da auto representação” e “Se a grande mídia não nos quer ver, façamos ver”.

Cristina Castilho fecha a sua fala com o desfecho do questionamento proposto no início, sobre que alteridade era essa? De acordo com tal questão a atriz afirma: “Mais do que alteridade, imigrantes somos nós também”. Pois todos somos imigrantes na vida, vivemos numa constante mudança.

Município de São Gabriel da Cachoeira

O antropólogo Salvador coloca em pauta a questão da inserção indígena na sociedade, segundo o estudioso: “Indígenas são colocados pela sociedade como bárbaros, sem lei, fé e civilidade. O pensamento ocidental quer estabilizá-los, e querem que aceitem o caminho do progresso”. “A ideia indígena mistura sociedade e natureza. A natureza como sujeito de direito, um movimento de resistência ao desenvolvimento urbano.”

Danilo Pereira Ramos é pesquisador e militante, o antropólogo atua na luta a favor dos índios no município de São Gabriel da Cachoeira, pois, esse é o local de maior movimentação indígenas e, também, de maior número de suicídios entre os índios. Segundo Danilo Pereira Ramos os suicídios ocorrem por causa da dificuldade na inserção dos índios na sociedade convencional. Afinal, não existe nenhum aparato para que essa inserção ocorra de uma maneira mais harmoniosa.

A índia

Sheylla Cantarelli é advogada, militante dos direitos indígenas e índia do povo Pancará, uma tribo do interior de Pernambuco. Sua voz tinha a vivência do povo que a gente tanto debate, mas não vê. Ela era a representação de um povo que a gente diz ser invisível.

A sua fala era cheia de propriedade e de vivência, ela conta que os indígenas “É um povo que luta com arco e flecha na mão porque sempre teve os direitos cerceados”. Sheylla diz: “Vivem sob o sistema de perseguição, pois desde que os europeus embarcaram no Brasil que eles são perseguidos.” Os índios, os imigrantes, as minorias, vivem em perseguição desde os tempos coloniais, e nada mudou muito na atualidade.

“Se você não tem sangue negro ou índio nas veias, deve ter nas mãos.” Essa é a arte política de Rodrigo Ciríaco, que foi aplaudido de pé por todo o auditório da Cásper Líbero.

Com o tema Arte e Política, no primeiro debate noturno da Semana de Cultura Geral. O mediador da mesa, o docente da Alexander Maximilian colocou em pauta a primeira questão: O que o comunicador pode fazer com o tema da invisibilidade?

Dos três convidados presentes, Oswaldo Ramos começou a sua fala: “A mídia vai ser superada, o teatro não. O que é um teatro? Um ser humano com outro ser humano discutindo a sua condição” O falante é diretor de teatro e aponta a força do teatro no âmbito do debate social.

A atriz Fernanda Azevedo, outra palestrante, completa a ideia de Oswaldo Ramos: “A arte deve responder ao perigo de uma época, pois segundo Augusto Boal, O teatro não é em si uma revolução, mas um ensaio”. Ainda na relação da arte com a política, Fernanda Azevedo lembra: “Uma reunião como essa é uma conquista, das pessoas que vieram antes” Porque na ditadura isso não seria possível. O professor e poeta Rodrigo Ciríaco aponta que a Ditadura não acabou, pois: “É o golpe que acontece na periferia, sem acesso aos direitos. Ditadura da pobreza e da exclusão.

Rodrigo Ciríaco desenvolve várias ações literárias na periferia e através da sua experiência como professor no Ensino público escreveu poesias inspiradas na realidade do cotidiano dos marginalizados. O poeta contemplou aos que estavam presentes com a possibilidade de vê-lo pessoalmente recitando as suas poesias, com um conteúdo forte e cheio de realidade que a população não quer ver. É a arte nos mostrando a realidade. A poesia de Rodrigo Ciríaco ganha força e atitude na sua voz, ele recita de uma maneira performática e as palavras ganham vida.

Rodrigo Ciríaco recitando poesia

https://www.youtube.com/watch?v=q222rr53JQ0

“Para mim isso é arte, para mim isso é política” o poeta completa com essa frase, ao terminar de articular a sua poesia, afinal, segundo ele usou a sua frustração para escrever. Além de afirmar que tem depressão, ”A minha depressão é política, fico doente pelo o que acontece”

Rodrigo Ciríaco conheceu o sarau num boteco, na periferia. Lá, ele diz que as pessoas falavam errado e bebiam cerveja, mas conheciam a arte. A arte com as palavras, que é o sarau. Foi assim que ele transformou a sua experiência como professor do Estado em arte, num livro de poesias, da qual ele recitou uma delas, Miolo mole frito.

Rodrigo Ciríaco recitando a poesia: Miolo mole Frito

 

 

Perguntas

Após cada um dos convidados se posicionar sobre o tema abordado, começou as perguntas da plateia. Fernanda Azevedo respondeu; “tomar partido é um ato corajoso, é se posicionar”. Quando questionada se os artistas deveriam expor suas posições partidárias, principalmente em um cenário político atual. A atriz completa a responda explicando que a diferença entre partidarismo e política. Sendo o partidarismo uma única forma de fazer política e o ato de política é muito maior, é uma ação que está em todos os lugares, de diversas formas.

A Lei Rouanet foi outro tema abordado pelas perguntas, o posicionamento de todos sobre tal questão: “O financiamento público é um direito. O artista não se vendeu. A arte que a gente faz não é privada é feita para o povo”. Em relação ao financiamento do Estado nos projetos literários nas periferias que Rodrigo Ciríaco atua, ele foi crucial: ”depois de cinco anos sem financiamento público, foi ficando feio para os governantes”. Só após cinco anos de projeto, que o governo começou a ajudar financeiramente.

Foi efetuada a exibição do documentário “Identidade cotidiana” dirigido por Ana Lucchese, formada na Cásper líbero e uma das convidadas da mesa.

Após a exibição a diretora conta que o filme nasceu de uma crise de identidade. Depois de ter morado em Barcelona e ter voltado para São Paulo ela um sentimento duplo no cotidiano da vida urbana. Um sentimento que atrai e repele. Em Barcelona ela via a questão política no cotidiano, do qual possui um intercâmbio maior de classes, diferente do Brasil. Segundo a diretora, “todos os personagens do documentário estão dentro de apartamentos, não existe noção de comunidade, pois eles possuem medo do que desconhecem”. Sendo esta a grande questão a cerca da temática do filme.

Agustina Comas, a personagem do documentário de Ana Lucchese estava presente no debate. O que tornou o ambiente muito engrandecedor, dado que, a Agustina é uma personagem muito importante no filme, e poder vê-la e debater com ela, vai muito além de ser uma experiência como expectador de uma obra.

A plateia voltou a fazer perguntas, desta vez Agustina é questionada sobre a ligação da moda com a questão política. Dado que, ela é estilista de uma marca chamada “Comas” que confecciona roupas femininas a partir de sobras de camisaria masculina. Devido a sua experiência, a estilista responde: “Quando você compra uma coisa, você está votando na forma como aquilo foi confeccionado”. O voto está na sua relação com o consumo, com a sua família, com os seus amigos, com todas as suas ações do cotidiano. A arte de fazer política está nas pequenas ações e escolhas de um indivíduo, está muito além do dia de votação eleitoral.

Cásper Olímpica

Por Mateus Faustino e Vivian Benjamin

Estamos entrando agora na reta final rumo aos Jogos Olímpicos Rio 2016! E o site da Fundação Cásper Líbero inicia com este post a série Cásper Olímpica, onde você, caro leitor, poderá conhecer um pouco mais sobre os professores e alunos que tem envolvimento com o mundo dos esportes (seja ele qual for) e as memórias olímpicas que cada um guarda.

O primeiro personagem desta série é o Professor Celso Unzelte, que já passou por muitas olimpíadas, e é responsável pela matéria de Laboratório de Jornalismo, aplicada aos alunos do primeiro ano de Jornalismo. Ele falou sobre algumas (de suas muitas) experiências esportivas para a nossa reportagem, além de ter relembrado sua “primeira Olimpíada”. Confira!

Cásper Olímpica #1 – Celso Unzelte

Depois do professor Celso, chegou a vez de um aluno falar! Lucas Sarti, estudante do terceiro ano de Jornalismo e estagiário da Gazeta Esportiva, é o convidado da vez para o segundo episódio da série Cásper Olímpica. O futuro jornalista de 20 anos nos contou sobre suas expectativas para o Rio 2016 e lembrou em seu momento olímpico um episódio recente um tanto “traumático” para o esporte brasileiro. Confira!

O mistério do busto de Cásper Líbero

Um dos primeiros objetos que os calouros percebem ao adentrar na Faculdade Cásper Líbero é um busto metálico em frente à sala da diretoria no quinto andar. A intuição indica que a obra representa o patrono de nossa faculdade, mas não há sequer uma placa nela que faça menção a seu nome. Os anos passam e muitos alunos se formam sem saber a origem de tal adorno de nosso prédio.

Heloísa Barrense, aluna do 3º ano de Jornalismo, conta que só sabe que o busto representa o Cásper Líbero porque alguém lhe disse que era ele.

“Eu só sei que esse é o Cásper Líbero porque me disseram que é ele”

Já Mariana Canhisares, que irá se formar em Jornalismo este ano, brinca que o busto poderia facilmente se passar por um jornalista contemporâneo: bastava colocar óculos e ficaria igual ao Britto Jr.

“Eu achei muito parecido com o Britto Jr”

De qualquer forma, a relação com o busto de Cásper Líbero sempre foi amigável. Outro formando de Jornalismo, José Adorno, não hesitou em aproveitar o cenário para uma gravação da matéria de Telejornalismo. Inclusive, utilizou a imagem para brincar com um aplicativo que identifica a rostos e as suas respectivas idades:

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Bom, Cásper Líbero viveu somente até os 54 anos e José tem apenas 20. O aplicativo errou por alguns anos, mas demonstrou como o busto de Cásper se faz presente inclusive nas redes sociais, mantendo-se atemporal.   

E então começaram a surgir várias dúvidas: desde quando o busto está na faculdade? Quando e com qual material foi forjado? Quem e por que fez a encomenda da peça? Quem forjou a peça? Por que não há uma placa com informações no busto?

Os arquivos da biblioteca não foram suficientes para revelar suas origens e os funcionários espantavam-se ao perceberem que desde “sempre” o busto estivera ali e nunca haviam questionado sua história. Precisávamos de mais pistas.

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O professor de Comunicação Comparada, Luis Mauro Sá Martino, ajudou da melhor forma que conseguiu e ainda fez uma alusão ao mundo de Harry Potter. Como bons potterheads, ficamos encantados com a sua astúcia digna de uma cerveja amanteigada.

Conversamos então com Antônio, responsável pelo SAV e curioso pela história da faculdade, que nos levou para falar com Alípio, nosso secretário-geral e um dos funcionários mais antigos.

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Antônio e o busto de Cásper Líbero

Ele recorda que trouxeram o busto do antigo prédio da Gazeta para o prédio da Av. Paulista e que a princípio foi alocado no térreo. Depois da reforma, a faculdade foi para o quinto andar e colocaram a peça em frente à nova sala da diretoria.

Enquanto criávamos o time lapse acima para mostrar a convivência dos alunos com o busto, percebemos um detalhe na obra que nos havia escapado antes: a marcação G. Emendabili na extremidade da peça.

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Sem perder tempo, lançamos o “G. Emendabili” no Google e pudemos enfim descobrir mais uma parte da história do busto misterioso. Trata-se de um escultor italiano que desembarcou no Brasil em 1923 e construiu uma carreira célebre por aqui. Galileo Emendabili (1898 – 1974) foi autor de esculturas no Cemitério da Consolação e na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Suas obras mais famosas são o Monumento a Ramos de Azevedo na Cidade Universitária e o Obelisco Mausoléu ao Soldado Constitucionalista de 1932 no Parque Ibirapuera. Mas nada disso atestava a sua relação direta com a Fundação.

Até que encontramos o documento abaixo, revelando que podemos enquadrar o busto de Cásper Líbero neste portfólio:

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Ainda estarrecidos com a descoberta do autor da peça, nos deparamos com Carlos Costa, diretor de nossa faculdade, que nos soltou outra bomba: existem dois bustos de Cásper no prédio.

O outro busto fica na Sala Cásper Líbero, no 11º andar do prédio. O acesso requer autorização, uma vez que o local abriga outros objetos históricos (e misteriosos) da Fundação.

Até o encerramento desta matéria, não surgiram outras respostas para os questionamentos técnicos em torno do busto de Cásper. De qualquer forma, ele permanece ali, em frente à sala da diretoria, recepcionando futuros comunicadores e funcionários do legado de nosso patrono.

Um agradecimento especial ao fantasma do Cásper Líbero que acordou de bom humor naquela quinta-feira de chuva e inspirou nossas fontes a desvendarem parte do mistério de seu ilustríssimo busto.

Por Érica Azzellini e Victor Hugo de Souza

Polarização Política

Caroline Domingues e Jéssica Cipriano

O Brasil está imerso em um cenário político de extrema polarização, há um processo de engajamento político em curso que se intensificou nos anos de 2015 e 2016. Na Cásper Líbero, o ambiente não é diferente: os jovens casperianos se empenharam diante de suas perspectivas e opiniões políticas como forma de expressão e debate dentro da Faculdade. Como tudo nos dias de hoje tende a migrar para a internet, o caso em questão não é diferente. Dos corredores da Faculdade para o Facebook, os debates se intensificaram através de dois grupos antagônicos que abordam opiniões divergentes. Os grupos “Cásper a Favor da Justiça” e “Cásper Contra o Golpe” levaram até as redes sociais o posicionamento e engajamento dos alunos.

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Criados em meio a um conturbado cenário político, com o processo de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff em curso, os grupos fizeram questão de esclarecer os posicionamentos em relação inexistente com qualquer partido político ou órgãos da faculdade. De acordo com as representantes oficiais de ambos os grupos, o principal objetivo do “Cásper a Favor da Justiça” e “Cásper Contra o Golpe” são respectivamente: “(…)fazer com que a parcela de alunos que não se sente representada pelas atuais instituições da faculdade (CAVH, frentes, etc, todas alinhadas à esquerda) também tenham voz” e “visar a articulação e debates dos estudantes da Faculdade Cásper Líbero contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff”

Uma das alunas que integra o grupo “Cásper Contra o Golpe explica que o nome seguiu a linha de outras faculdades como “USP Contra o Golpe” e “PUC Contra o Golpe”. Comentou também que não viu nenhum problema em usar o nome da Cásper, uma vez que não representaria todos os alunos, apenas aqueles que se identificavam com a abordagem trabalhada, já que dentro de uma Instituição de Ensino sempre haverá discordâncias.

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Aluna de Relações Públicas e idealizadora do grupo Cásper A Favor da Justiça declara sua intenção de dar vozes aos alunos que não se sentem representados pela opinião da maioria – grupo oposto – que, segundo ela, é mais exposta, inclusive, dentro das salas de aula. “Sentimos muita falta de um debate amplo na Cásper, porque até então basicamente só pessoas de esquerda se manifestavam publicamente dentro do nosso ambiente acadêmico. Precisamos de mais pluralidade e defendemos com muita convicção determinados pontos de vista. Achamos que eles merecem ser compartilhados”.

A aluna utiliza-se das críticas e da retaliação que o grupo recebeu para confirmar essa diferença de opinião entre maioria e minoria. No entanto, assim como  atenta, são críticas pouco construtivas como “que mico”, “que vergonha de vocês”.

 

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Os dois grupos buscam deixar seus seguidores atualizados com novas notícias e postagens de acordo com cada novidade sobre o processo do impeachment. A rede serviu também de ferramenta para compartilhar e organizar eventos fora da Cásper, como movimentos estudantis e manifestações pró e contra impeachment. Além disso, ambos os grupos se comunicavam também através do Whatsapp para marcarem encontros e estabelecerem discussões sobre o cenário político em questão.

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A divisão estabelecida no Brasil desde as eleições presidenciais de 2014 entre “coxinhas” e “petralhas” tabém não foge do ambiente universitário. Até mesmo dentro das salas de aula durante discussões entre aluno e professores, os termos aparecem para determinas um grupo e outro. Para a representante do grupo que defende o impeachment de Dilma, “a polarização entre coxinhas e petralhas é um fenômeno interessante, mas muitas vezes negativo, porque estes termos e classificações não dão conta das ideias e visões políticas de um indivíduo. Precisamos elevar o nível do nosso debate e discutir ideias, teorias e propostas,. “Coxinhas X Petralhas” às vezes acaba virando uma guerra sem propósitos, sem profundidade”.

Depois da votação dp impeachment de Dilma Roussedd que passou pela Câmara dos Deputados e pelo Senado há poucas semanas, ambos os grupos se pronunciaram no Facebook e esclareceram sua ideias e propósitos a partir do fato. De um lado, a lei agiu, de outro, o golpe foi dado.

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Desde o mês de março os dois grupos movimentaram as respectivas páginas do Facebook com postagens e compartilhamentos. Porém, a quantidade não é igualitária. Analisamos, mês a mês o número de postagens e curtidas nas respectivas páginas.

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Tirando o peso das costas: a história do ouro do futebol de campo da Cásper no JUCA

Por Leonardo Moric e Lucas Sarti

A honra de defender sua faculdade em uma das maiores competições universitárias do país é uma emoção que os alunos da Cásper Líbero compartilham há muitos anos. Os Jogos Universitários de Comunicação e Artes, conhecido popularmente como JUCA, é o evento mais aguardado do ano pela maioria dos casperianos.

Na 23ª edição dos Jogos, que teve duração de 26 de junho de 2016 até 29 de junho, os alunos representaram muito bem a primeira faculdade de jornalismo do país. Com medalhas históricas como no xadrez e no rugby feminino, a Cásper mostrou que é uma faculdade que abrange e apóia diversas modalidades.

Porém, uma das conquistas mais comemoradas pelo mar vermelho que lotou as ruas, as quadras, e as baladas de Sorocaba, foi a vitória do time de futebol de campo masculino da Cásper. Após bater na trave diversas vezes, os guerreiros casperianos levaram para casa mais um título da modalidade, o que não acontecia desde 2009, e coroaram uma geração vencedora de grandes atletas.

A caminha foi suada, emocionante e de superação, já que a rotina de treinamentos costuma ser difícil para os atletas universitários, como conta André Carvalho, volante da equipe casperiana e estudante do terceiro ano de Rádio e TV.

“Treinamos toda quarta-feira depois da aula. Costumamos começar entre 23h e 23h30 e acabar 1h e pouco. Com isso, chegamos em casa umas 2h da manhã, já que o local de treinamento é longe para muitos”, declarou.

Além do esforço para participar dos treinamentos, os atletas universitários acabam abrindo mão de sua vida pessoal para ter comprometimento com a equipe, como revela Thiago Tassi, lateral-direito e estudante do terceiro ano de jornalismo.

“Tanto churrasco de família e outras coisas que temos no domingo, e acabamos indo nos jogos, mesmo sabendo que poderemos não jogar, mesmo sabendo que podemos não ser importante naquele dia, vamos. Você se sente parte daquilo, acaba participando e esse é o sacrifício. Treinar de madrugada e trabalhar cansado no dia seguinte. Deixar de ir a um monte de festas de família, ser cobrados pelos pais por só pensar no time. Seus pais começam a acostumar e veem que você não vai largar aquilo tão cedo”, disse.

O sacrifício, no entanto, é compensado pelo clima de amizade presente. “Atrapalha o trabalho, atrapalha a faculdade, a gente perde tempo de fazer atividades, mas tudo isso vale a pena. Vale a pena porque a gente tem uma família ali, somos muito unidos”, exaltou Thiago Dutra, lateral-esquerdo do time e estudante do terceiro ano de Jornalismo.

divulgação facebook caio alfieri

A estreia da equipe foi contra a ECA (Escola de Comunicação e Arte da USP), repetindo a estreia de 2015, quando os dois times se enfrentaram. Na ocasião, a Cásper não conseguiu furar a retranca do adversário, e venceu o jogo nas penalidades máximas. Desta vez, no entanto, o ataque casperiano não deixou barato.

A proposta da ECA era clara: recuar e apostar em um contra-ataque para surpreender a Cásper. Porém, os guerreiros da Avenida Paulista 900 ditaram o ritmo de jogo, e com menos de 10 minutos abriram o placar. Antes do final da primeira etapa, o 2 a 0 já aparecia no placar do estádio em Sorocaba.

O lateral esquerdo Thiago Dutra contou uma história curiosa. “Foi engraçado que o professor Ladá havia pedido para a gente fazer dois gols no primeiro tempo, para ter uma tranqüilidade maior”, relembrou o jogador.

Já nos 45 minutos finais, a tranqüilidade pedida pelo comandante voltou a aparecer em campo. Logo nos minutos iniciais, os guerreiros ampliaram o placar: 3 a 0. Com três gols do atacante Pedro e dois do atacante Cenoura, o time da Cásper avançou para as semifinais com uma vitória por 5 a 1.

O adversário no confronto seguinte foi a Anhembi Morumbi, time que havia batido a Cásper na final de 2014, quando venceu por 4 a 2, e que era considerado um dos francos favoritos a repetir a medalha de ouro de 2015. O temido confronto, no entanto, foi dominado pelos jogadores da Cásper, que, com um envolvente toque de bola, fizeram 1 a 0 em uma grande apresentação. Nos minutos finais, o time do Grifo até pressionou os casperianos, mas nada que preocupasse o exército vermelho, que comemorou uma grande vitória por 2 a 1, e a vaga carimbada para mais uma final.

“Foi um jogo perfeito, como o técnico Ladá definiu. Atacamos quando precisávamos atacar, defendemos quando era a hora de defender”, exaltou Thiago Dutra, que comemorou a vitória após tropeçar por diversas vezes contra o adversário. “Ganhamos da Anhembi que era nosso maior algoz, já que tinham ganhado da gente no campo em 2013 e 2014, e no futsal em 2014 e 2015. Ganhamos deles com muita facilidade na semifinal, foi muito boa a sensação”, completou.

Na grande decisão da competição, os guerreiros ficaram frente a frente com a PUC, que entrou no campeonato com um time menos badalado, mas chegou à final após eliminar o Mackenzie.

Apesar de enfrentar um adversário sem grande favoritismo, a equipe casperiana carregava o peso de gerações sem títulos no futebol de campo. “Além de ter perdido em 2014 e 2015, o que aumenta mais é que não ganhávamos desde 2009, sete anos de jejum. Supera mais de uma geração sem ganhar nada. Muitos se formaram sem ter a medalha de ouro e isso era sempre falado por ex-alunos em todas as conversas pré-Juca: ‘me formei sem ser campeão e estou aqui falando com vocês, com meus amigos, minha família’. Isso é algo bem pesado”, afirmou Thiago Tassi.

André Carvalho também comentou a pressão. “O principal ponto que a gente sofria era o psicológico. De chegar na hora do jogo e acabar não tendo o preparo emocional que acaba sendo muitas vezes mais importante que a parte técnica. Acho que evoluímos neste quesito”, disse.

Com um time totalmente defensivo, os jogadores da Cásper tiveram dificuldade para penetrar a boa defesa armada pela PUC.

casper torcida

A fumaça vermelha e branca, os gritos de incentivo, e a raça dos jogadores foram fundamentais para levar a partida para a disputa de pênaltis. “Quando o jogo foi para os pênaltis nós sabíamos que tínhamos um goleiraço, que é o Seringa. No ano passado ele já havia defendido três pênaltis, e não deu outra”, relembra Thiago Tassi.

Desta vez, no entanto, a pressão não atrapalhou. Com o apoio da torcida, e uma exibição de gala do goleiro Seringa, o time da Cásper converteu três cobranças, enquanto a PUC não acertou nenhuma, e voltou a conquistar uma medalha de ouro no futebol de campo após sete anos de muita luta, garra, suor e dedicação.

CASPER

“A gente se mata de treinar, longe pra caramba, no frio, na chuva, não importa a condição. E todo esse esforço valeu a pena. Essa é a sensação que fica, de que todo o esforço que fizemos nos últimos três anos não foi em vão. É uma sensação maravilhosa, que vou sentir poucas vezes na minha vida, independentemente do ramo em que eu esteja. Não só no futebol, mas profissional, familiar, pessoal, qualquer lugar da minha vida eu não vou sentir uma sensação tão boa de alívio de ser campeão depois de sofrer três anos batendo na trave”, comemorou Thiago Dutra.

“A sensação de ter ganhado este ano, tendo em vista que 2014 e 2015 fomos vice-campeões, foi um alívio. Parece que tiramos um peso das costas. Finalmente soltamos o grito que estava entalado na garganta”, completou André Carvalho.

Mesmo não se consagrando campeão geral do JUCA 2016, todos os casperianos sempre guardarão na memória, com muito orgulho, um dos momentos mais marcantes da história da faculdade, que foi a conquista da medalha de ouro pelos guerreiros do futebol de campo da Cásper Líbero.